"La Máquina de la Soledad"
MUSEU DA MARIONETA
14 e 15 de Maio às 21h30 (Quinta e Sexta)
16 de Maio às 16h (Sábado) | 17 de Maio às 17h (Domingo)
Estreia Nacional
Criação, construção e interpretação: Shaday Larios e Jomi Oligor Co-produção: Microscopía e Oligor, Iberescena, TNT 2014, Terrassa Noves Tendències Com a colaboração de: La Máquina de Teatro Agradecimentos: Edit, Elvira e Lourdes, Manuel e Elisa, Javier e sua mãe, David e Anita, Ivan Puig, Marcela Armas, David Continente, Catalina Juárez, Dalia Huerta e Bindu, Xavier Bobés, Jordi Fondevila, Jordà Ferré, Iazua Larios, Rober, Calandria, Claudio e Charo, Lirio e Martí, CaboSanRoque, Rinoceronte Enamorado e a todas as pessoas anónimas que de alguma forma acabaram nas gavetas e caixas de “La Máquina de la Soledad” Técnica: Teatro de objectos Público-alvo: +12 Idioma: Espanhol Duração: Aprox. 80 min. Lotação limitada
"O futuro dos museus está dentro das nossas casas."
-Orham Pamuk
A companhia Hermanos Oligor apresentou um dos espectáculos que ficaram na história e na memória do FIMFA, “Las Tribulaciones de Virgínia”, por isso o festival quis partilhar com todos a estreia nacional do seu novo projecto, delicado e doce...
Um teatro de objectos documental... A partir de uma mala cheia de cartas de amor de 1900, encontrada no México, desenrola-se a história de um casal, Manuel e Elisa, duas pessoas que estão entre a ficção e a realidade, duas personagens desconhecidas, mas contundentes. Com uma delicadeza excepcional, “La Máquina de la Soledad” apresenta-se como um grande espectáculo de pequeno formato, a partir de um trabalho de investigação de muitos anos, um dispositivo que cria pequenos fragmentos do mundo.
“La Máquina de la Soledad” (A Máquina da Solidão) é uma investigação-homenagem às cartas, como objecto, e ao correio postal como um símbolo da humanidade. A Máquina é um livro de memórias encenado através do teatro de objectos documental. É um espaço vulnerável criado com histórias de vida, recuperadas entre as populações do México e Espanha. Esta máquina é a ampliação de um instante feito com uma tecnologia precária, minúscula, invisível, que se activa sempre que há tinta entre as mãos e um papel sobre o qual traçar um mapa textual dos sentimentos e afectos. Os seus mecanismos são as memórias que se escrevem em cada correspondência que, neste caso, foi recuperada em feiras no México e em Espanha, numa verdadeira arqueologia de objectos, imagens e histórias insólitas investigadas junto de carteiros reformados, arquivos e trabalhadores dos correios.
Oligor criou com Shadai Larios este conto de amor, um espaço íntimo, quase secreto, que chega pela primeira vez a Portugal, vindo do outro lado do oceano e onde todos os mundos são ainda possíveis. A oportunidade única de desfrutar de um momento mágico num espaço íntimo, cheio de sensações.
Uma verdadeira viagem emotiva para cerca de 46 espectadores.
"O futuro dos museus está dentro das nossas casas."
-Orham Pamuk
A companhia Hermanos Oligor apresentou um dos espectáculos que ficaram na história e na memória do FIMFA, “Las Tribulaciones de Virgínia”, por isso o festival quis partilhar com todos a estreia nacional do seu novo projecto, delicado e doce...
Um teatro de objectos documental... A partir de uma mala cheia de cartas de amor de 1900, encontrada no México, desenrola-se a história de um casal, Manuel e Elisa, duas pessoas que estão entre a ficção e a realidade, duas personagens desconhecidas, mas contundentes. Com uma delicadeza excepcional, “La Máquina de la Soledad” apresenta-se como um grande espectáculo de pequeno formato, a partir de um trabalho de investigação de muitos anos, um dispositivo que cria pequenos fragmentos do mundo.
“La Máquina de la Soledad” (A Máquina da Solidão) é uma investigação-homenagem às cartas, como objecto, e ao correio postal como um símbolo da humanidade. A Máquina é um livro de memórias encenado através do teatro de objectos documental. É um espaço vulnerável criado com histórias de vida, recuperadas entre as populações do México e Espanha. Esta máquina é a ampliação de um instante feito com uma tecnologia precária, minúscula, invisível, que se activa sempre que há tinta entre as mãos e um papel sobre o qual traçar um mapa textual dos sentimentos e afectos. Os seus mecanismos são as memórias que se escrevem em cada correspondência que, neste caso, foi recuperada em feiras no México e em Espanha, numa verdadeira arqueologia de objectos, imagens e histórias insólitas investigadas junto de carteiros reformados, arquivos e trabalhadores dos correios.
Oligor criou com Shadai Larios este conto de amor, um espaço íntimo, quase secreto, que chega pela primeira vez a Portugal, vindo do outro lado do oceano e onde todos os mundos são ainda possíveis. A oportunidade única de desfrutar de um momento mágico num espaço íntimo, cheio de sensações.
Uma verdadeira viagem emotiva para cerca de 46 espectadores.
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BIO
Este é o primeiro projecto conjunto de Shadai Larios da companhia mexicana Microscopía com Jomi Oligor, dos Hermanos Oligor, mas o imaginário de ambos há muito que os unia. Antes deste encontro, ambos sentiam uma atracção especial por objectos, pela sua fragilidade, memória, micrologia e mecanismos.
Jomi é um dos elementos dos Hermanos Oligor. Naturais de Tudela (Navarra), Jomi e o seu irmão Senen estudaram Belas-Artes em Cuenca e invadiram durante meses o atelier do artista Manolo Martín. Depois desta experiência, fecharam-se durante três anos numa velha cave de Valência para criarem um mundo insólito de marionetas e artefactos mecânicos, recorrendo a objectos reciclados. Deste intenso trabalho surgiu “Las Tribulaciones de Virgínia”, que esteve em tournée mundial durante cerca de 12 anos.
Microscopía é um grupo-laboratório de investigação cénica centrado nas possibilidades criativas “da pequena escala”: objectos, maquetes, móveis, brinquedos, sombras, mecanismos. Dirigido por Shadai Larios e fundado em 2003, em Barcelona, tem diferentes peças, as quais tem trabalhado no México e na Europa. A companhia investiga as atmosferas intimistas, as sensações de ternura, a poesia das imagens e o enigma do insignificante. Microscopía Teatro procura criar projectos de inclusão social e de filosofia da cena através dos valores da miniaturização e das faculdades dissociativas do teatro de objectos. Está associado à companhia Hermanos Oligor, desde 2013, com quem aprofundam as possibilidades documentais da matéria.
Shadai Larios tem um doutoramento e um mestrado em Artes Cénicas pela Universidade Autónoma de Barcelona e Institut del Teatro de Barcelona, especialista em semiótica poética recebeu o Prémio Internacional de Ensaio Teatral em 2010.
La Máquina de la Soledad. Microscopía y Oligor from Microscopia y Oligor on Vimeo.
La Máquina de la Soledad. Microscopía y Oligor. Promo from Microscopia y Oligor on Vimeo.