"Tomorrow We Disappear"
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - Teatro-Estúdio Mário Viegas
23 de Maio às 18h (Sábado)
Estreia Nacional
Documentário, 84m, 2014 Idioma: Inglês e hindi, com legendagem em inglês
Realização: Jimmy Goldblum, Adam Weber Produção: Jimmy Goldblum, Adam Weber, Joshua Cogan Edição: Adam Weber, Isaac Hagy, Hye Mee Na Direcção de fotografia: Joshua Cogan, Will Basanta Produtores executivos: Guneet Monga, Alison Klayman Música: Dan Romer Co-Produtores: Fazeelat Aslam, Naveen Chaubal, Will Basanta
Quando a sua terra é vendida a investidores, os mágicos, acrobatas e marionetistas da colónia de Kathputli têm de encontrar uma forma de se unirem ou de se separarem...
Um documentário sobre os últimos dias de Kathputli, uma colónia construída pelas mãos de artistas, escondida nos becos de Nova Deli. O filme relata os últimos três anos e segue de perto o marionetista Puran, o mágico Rahman e a acrobata Maya, à medida que se aproxima o despejo eminente.
Ao primeiro olhar a colónia Kathputli parece-se com qualquer outro bairro indiano pobre. Moscas voam pelos seus pútridos canais. As crianças trepam fios eléctricos. Andaimes e carcaças de prédios em construção...
Mas Kathputli é um local de tradições que estão a desaparecer. Há cerca de meio século que 2800 famílias de artistas têm a sua casa neste bairro de ruas estreitas; há malabaristas e acrobatas, marionetistas e pintores, cantores populares e mágicos, muitos dos quais são artistas conhecidos na Índia e no exterior.
Em 2009 o governo de Nova Deli vendeu Kathputli a investidores por uma fração do seu valor. Tudo vai ser demolido para dar lugar ao primeiro grande arranha-céus da cidade, The Raheja Phoenix. O documentário segue três dos artistas mais talentosos de Kathputli e de como estes lidam com a realidade da sua expulsão, cada vez mais próxima.
Puran Bhatt aprendeu a arte das marionetas com o seu falecido pai, Manoram, o primeiro presidente da colónia de Kathputli. Puran cresceu e tornou-se um dos marionetistas mais talentosos da Índia. Já viajou por mais de 25 países para actuar com o seu teatro de marionetas e, em 2003, o Presidente da Índia concedeu-lhe o prestigiado Prémio Nacional de Artes Tradicionais. Mas, quando os planos de ‘reconstrução’ da colónia são revelados, Puran começa a trabalhar e a lutar contra o esquema do governo. Escreve cartas ao governo, organiza uma marcha de protesto com marionetas gigantes pelas ruas movimentadas de Deli, e discute com os membros mais pobres da comunidade, que queiram assinar, cedendo os direitos sobre a terra Kathputli na esperança de conseguirem apartamentos.
Rahman Shah vai para a rua todos os dias para fazer um espectáculo de magia. Polícias exigem subornos e com o seu rendimento a diminuir, luta com a possibilidade de passar as tradições da sua família para os seus dois filhos, que o idolatram. Quando vê o plano para a reconstrução do Kathputli, Rahman ignora os motivos do seu amigo Puran e vê um futuro para além de Deli.
A acrobata Maya Pawar é uma artista destemida que sente que Kathputli precisa de mudar. Odeia a sujidade da colónia, os maus tratos às mulheres, e os intermináveis desentendimentos entre artistas desmoralizados com anos de promessas não cumpridas. Maya olha para a relocalização com optimismo, porque acredita que vai forçar os artistas a modernizarem-se ou a seguir em frente.
"A nossa história começa com o destino de milhares de artistas marginalizados em Deli, na Índia. O filme narra um ponto de viragem na vida destes artistas, com a esperança de antecipar o que está para vir no futuro da Índia e, simultaneamente, de preservar o que está a ser deixado para trás."
Tomorrow We Disappear estreou no 2014 Tribeca Film Festival e foi incluído na lista da IndieWire dos 20 melhores documentários de 2014.
"Um dos melhores documentários de 2014 (...) um documentário forte e poderoso." - Indiewire
“Lindo, triste e impressionante, o filme documenta de forma comovente, mas também com firmeza, a colisão destrutiva entre a tradição e a modernização, entre a arte e a burocracia. Por vezes tem o espírito vibrante da vida real de Beasts of the Southern Wild; noutros momentos está imbuído de um profundo sentimento de perda, resumido pelas palavras do talentoso marionetista Puran Bhat: Eu gostava de poder parar o mundo por um momento." - The Wrap
“Top film para ver em Tribeca” - Wall Street Journal
“Best of Independent Film Week (...) o que eu vi até agora provoca-me arrepios: a deliciosa fotografia, o belo uso da música, a edição magistral (...)." - Filmmaker Magazine
"De vez em quando, na nossa busca contínua por lugares estranhos e surpreendentes, por pessoas e histórias, deparamo-nos com algo que realmente nos inspira. Uma tal descoberta é um filme intitulado Tomorrow We Disappear.” - Huffington Post / Atlas Obscura
Prémios
-Salem Film Fest Special Jury Award, 2015;
-Special Jury Honor for World Vision - Philadelphia Film Festival;
-Spirit Award: Best Director - EIDF 2014.
BIO
Jimmy Goldblum começou a sua carreira como realizador e produtor. Em 2008 ganhou o Emmy "New Approaches to Documentary" por “Live Hope Love”, um documentário interactivo que produziu para o Pulitzer Center. Goldblum também escreveu, filmou e produziu “The Institute for Human Continuity”, uma narrativa online para o filme da Sony Pictures, "2012", a qual foi considerada uma das campanhas mais bem sucedidas de transmedia de todos os tempos. Além disso, a CNN considerou o seu primeiro documentário interactivo, "Yearbook 2006", "muito especial... o melhor dos melhores" de todos os documentários sobre o furacão Katrina. Os projectos de Goldblum ganharam um Emmy, um Webby pelo Melhor Projecto de Arte, e foram destacados no New York Times, Washington Post, Time Magazine e USA Today.
Adam Weber é editor, realizador e escritor. Já trabalhou para os grandes estúdios de cinema e televisão em Nova Iorque e Los Angeles. Weber fez a edição de “The Man Who Is Tall Happy” (IFC Films), de Michel Gondry, um documentário em animação sobre Noam Chomsky, que foi considerado como um dos três melhores documentários de 2013, pelo indieWIRE. Foi assistente de edição “The Green Hornet”, de Gondry, e iniciou a sua carreira em “Inglorious Basterds” de Quentin Tarantino.
Realização: Jimmy Goldblum, Adam Weber Produção: Jimmy Goldblum, Adam Weber, Joshua Cogan Edição: Adam Weber, Isaac Hagy, Hye Mee Na Direcção de fotografia: Joshua Cogan, Will Basanta Produtores executivos: Guneet Monga, Alison Klayman Música: Dan Romer Co-Produtores: Fazeelat Aslam, Naveen Chaubal, Will Basanta
“Um dos melhores documentários de 2014...” - Indiewire
Quando a sua terra é vendida a investidores, os mágicos, acrobatas e marionetistas da colónia de Kathputli têm de encontrar uma forma de se unirem ou de se separarem...
Um documentário sobre os últimos dias de Kathputli, uma colónia construída pelas mãos de artistas, escondida nos becos de Nova Deli. O filme relata os últimos três anos e segue de perto o marionetista Puran, o mágico Rahman e a acrobata Maya, à medida que se aproxima o despejo eminente.
Ao primeiro olhar a colónia Kathputli parece-se com qualquer outro bairro indiano pobre. Moscas voam pelos seus pútridos canais. As crianças trepam fios eléctricos. Andaimes e carcaças de prédios em construção...
Mas Kathputli é um local de tradições que estão a desaparecer. Há cerca de meio século que 2800 famílias de artistas têm a sua casa neste bairro de ruas estreitas; há malabaristas e acrobatas, marionetistas e pintores, cantores populares e mágicos, muitos dos quais são artistas conhecidos na Índia e no exterior.
Em 2009 o governo de Nova Deli vendeu Kathputli a investidores por uma fração do seu valor. Tudo vai ser demolido para dar lugar ao primeiro grande arranha-céus da cidade, The Raheja Phoenix. O documentário segue três dos artistas mais talentosos de Kathputli e de como estes lidam com a realidade da sua expulsão, cada vez mais próxima.
Puran Bhatt aprendeu a arte das marionetas com o seu falecido pai, Manoram, o primeiro presidente da colónia de Kathputli. Puran cresceu e tornou-se um dos marionetistas mais talentosos da Índia. Já viajou por mais de 25 países para actuar com o seu teatro de marionetas e, em 2003, o Presidente da Índia concedeu-lhe o prestigiado Prémio Nacional de Artes Tradicionais. Mas, quando os planos de ‘reconstrução’ da colónia são revelados, Puran começa a trabalhar e a lutar contra o esquema do governo. Escreve cartas ao governo, organiza uma marcha de protesto com marionetas gigantes pelas ruas movimentadas de Deli, e discute com os membros mais pobres da comunidade, que queiram assinar, cedendo os direitos sobre a terra Kathputli na esperança de conseguirem apartamentos.
Rahman Shah vai para a rua todos os dias para fazer um espectáculo de magia. Polícias exigem subornos e com o seu rendimento a diminuir, luta com a possibilidade de passar as tradições da sua família para os seus dois filhos, que o idolatram. Quando vê o plano para a reconstrução do Kathputli, Rahman ignora os motivos do seu amigo Puran e vê um futuro para além de Deli.
A acrobata Maya Pawar é uma artista destemida que sente que Kathputli precisa de mudar. Odeia a sujidade da colónia, os maus tratos às mulheres, e os intermináveis desentendimentos entre artistas desmoralizados com anos de promessas não cumpridas. Maya olha para a relocalização com optimismo, porque acredita que vai forçar os artistas a modernizarem-se ou a seguir em frente.
"A nossa história começa com o destino de milhares de artistas marginalizados em Deli, na Índia. O filme narra um ponto de viragem na vida destes artistas, com a esperança de antecipar o que está para vir no futuro da Índia e, simultaneamente, de preservar o que está a ser deixado para trás."
Tomorrow We Disappear estreou no 2014 Tribeca Film Festival e foi incluído na lista da IndieWire dos 20 melhores documentários de 2014.
"Um dos melhores documentários de 2014 (...) um documentário forte e poderoso." - Indiewire
“Lindo, triste e impressionante, o filme documenta de forma comovente, mas também com firmeza, a colisão destrutiva entre a tradição e a modernização, entre a arte e a burocracia. Por vezes tem o espírito vibrante da vida real de Beasts of the Southern Wild; noutros momentos está imbuído de um profundo sentimento de perda, resumido pelas palavras do talentoso marionetista Puran Bhat: Eu gostava de poder parar o mundo por um momento." - The Wrap
“Top film para ver em Tribeca” - Wall Street Journal
“Best of Independent Film Week (...) o que eu vi até agora provoca-me arrepios: a deliciosa fotografia, o belo uso da música, a edição magistral (...)." - Filmmaker Magazine
"De vez em quando, na nossa busca contínua por lugares estranhos e surpreendentes, por pessoas e histórias, deparamo-nos com algo que realmente nos inspira. Uma tal descoberta é um filme intitulado Tomorrow We Disappear.” - Huffington Post / Atlas Obscura
Prémios
-Salem Film Fest Special Jury Award, 2015;
-Special Jury Honor for World Vision - Philadelphia Film Festival;
-Spirit Award: Best Director - EIDF 2014.
BIO
Jimmy Goldblum começou a sua carreira como realizador e produtor. Em 2008 ganhou o Emmy "New Approaches to Documentary" por “Live Hope Love”, um documentário interactivo que produziu para o Pulitzer Center. Goldblum também escreveu, filmou e produziu “The Institute for Human Continuity”, uma narrativa online para o filme da Sony Pictures, "2012", a qual foi considerada uma das campanhas mais bem sucedidas de transmedia de todos os tempos. Além disso, a CNN considerou o seu primeiro documentário interactivo, "Yearbook 2006", "muito especial... o melhor dos melhores" de todos os documentários sobre o furacão Katrina. Os projectos de Goldblum ganharam um Emmy, um Webby pelo Melhor Projecto de Arte, e foram destacados no New York Times, Washington Post, Time Magazine e USA Today.
Adam Weber é editor, realizador e escritor. Já trabalhou para os grandes estúdios de cinema e televisão em Nova Iorque e Los Angeles. Weber fez a edição de “The Man Who Is Tall Happy” (IFC Films), de Michel Gondry, um documentário em animação sobre Noam Chomsky, que foi considerado como um dos três melhores documentários de 2013, pelo indieWIRE. Foi assistente de edição “The Green Hornet”, de Gondry, e iniciou a sua carreira em “Inglorious Basterds” de Quentin Tarantino.